sábado, 27 de agosto de 2011

Aluno é indivídulo e o Professor é cidadão.

A família queria que ele fôsse médico.
Aos 5 anos matriculou na escola pública. Acabou o sonho de ser Doutor. Tristeza, foi expulso da escola pública e foi impedido estudar nas escolas particulares. Considerado, já no primeiro dia, de aluno medíocre e recebeu o apelido de burro. Após quase três anos, foi reconhecido e perdoado tudo que não fez naquele dia negro. Dada mais uma chance de continuar. Começou pintando uma rosa vermelha e saiu do quarto ano, também pintando uma rosa vermelha. Entrou na escola, falante, questionador e sonhador e formou-se calado, cheio de manchas roxas de tanto apanhar do professsor e sem colegas. Foi uma formatura silenciosa, todos dentro de uma forma e apenas ele fora.
Ele sabia a tabuada até 20, aprendeu que só devia aprender até 9. Sabia que as vogais tinham sons e as consoantes apenas sonorizavam. Cala-te boca, só o professor sabe. Que coisa!

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